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segunda-feira, 17 de julho de 2017

'Young Apprentice': a heritage of Rio de Janeiro, Brazil. --- ‘Jovem Aprendiz’: um patrimônio do Rio de Janeiro, Brasil.

Project proposes to make cultural program of Niterói well immaterial of the state

The Clariana and Suelana Mattos twins are part of the Villa-Lobos Orchestra

By the age of 13, the Clariana and Suelana Mattos twins had never heard classical music. Today, the sisters do not imagine themselves far from the chords of their violins. Both, now in their 20s, are part of the Villa-Lobos Orchestra and have just passed the entrance exam for Music at the Federal University of Rio de Janeiro (Unirio).

The musicians of the Apprentice Symphony Orchestra, formed by young people between 14 and 26 years old Orchestra celebrates 10 years and records DVD.

The youngsters also present themselves at events and are members of the Young Apprentice Orchestra, from the Young Apprentice - Music at School program, where it all began seven years ago. Like the twin sisters' trajectory, the program collects success stories. Precisely for this reason, it is just a few steps away from becoming Intangible Cultural Heritage of the State of Rio de Janeiro. Bill to that effect, by Waldeck Carneiro (PT), was already approved in the Legislative Assembly (Alerj) and continued to be sanctioned by Governor Luiz Fernando Pezão.

- When we knew the program, through the Sítio do Ipê school, where we were studying, we knew nothing. Today music is our life. We rehearse from Monday to Saturday, three hours a day. It is our profession and at the same time our leisure because it is what we like. Music also gives us a sense of citizenship and responsibility. Before, I did not like to study, I did not have discipline. Everything I've become today owes to music, "says Clariana.

Another example of the program's success is Ryan Sampaio, 15. He started in the Young Apprentice at age 7, in the musical initiation phase. Later, he passed the middle orchestra and is now part of the Young Apprentice Orchestra, maximum level in the program. Ryan is also a substitute in the Petrobras Symphony Orchestra and a member of Trio Solos, for which he already presents himself professionally at events in the city.

All students are closely followed by Daniel Oliveira, program coordinator. The master knows the history of each one, and emphasizes the importance of the individualities.

"No one is a machine, a number we have prepared for the orchestra of the program. We prepare our students for life. Even those who will not pursue a professional career have a positive influence - says Oliveira.

For the president of the Arts Foundation of Niterói, André Diniz, the possibility of the Young Apprentice becoming an intangible heritage is a kind of coronation:

"I've known the program since I was an intern. It has been half unassisted, but currently it is a reference. It is proportionally the largest in Brazil. We have exchanges with other countries, such as Norway and Germany. The project is proof that we are on the right track.

In practice, the title of Intangible Cultural Heritage of the State of Rio de Janeiro is a recognition of the importance of the program, which may help protect it in future management, but does not guarantee transfers of funds from the state to the group, for example.

In 16 years of existence, the Young Apprentice has attended more than 20 thousand students. Currently, 2,500 students participate in the program, for those who are up to 23 years of age. Most students come from 20 partner municipal schools. Each nucleus integrates about three schools. There are classic nuclei and popular nuclei.

At their own venue, an achievement of only three years, they study about one hundred students who are part of the program's orchestras. Each student receives a scholarship of R$ 200 and a transportation voucher that allows the trips to the rehearsals.





Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 
A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 

but what modifies the way of looking and hearing.




--br 
‘Jovem Aprendiz’: um patrimônio do Rio de janeiro, Brasil.

Projeto propõe tornar programa cultural de Niterói bem imaterial do estado

Até os 13 anos, as gêmeas Clariana e Suelana Mattos nunca tinham ouvido música erudita. Hoje, as irmãs não se imaginam longe dos acordes de seus violinos. Ambas, agora aos 20 anos, fazem parte da Orquestra Villa-Lobos e acabam de passar no vestibular para Música na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Os músicos da Orquestra Sinfônica Aprendiz, formada por jovens entre 14 e 26 anos Orquestra festeja 10 anos e grava DVD.
As jovens se apresentam ainda em eventos e são integrantes da Orquestra Jovem Aprendiz, do programa municipal Jovem Aprendiz — Música na Escola, onde tudo começou, há sete anos. Assim como a trajetória das irmãs gêmeas, o programa coleciona histórias de sucesso. Justamente por esse motivo, está a poucos passos de se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Projeto de lei nesse sentido, do deputado Waldeck Carneiro (PT), já foi aprovado na Assembleia Legislativa (Alerj) e seguiu para ser sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão.

— Quando conhecemos o programa, através da escola Sítio do Ipê, onde estudávamos, não sabíamos nada. Hoje a música é a nossa vida. Ensaiamos de segunda a sábado, três horas por dia. É a nossa profissão e ao mesmo tempo nosso lazer porque é o que gostamos. A música também nos dá um senso de cidadania e responsabilidade. Antes, eu não gostava de estudar, não tinha disciplina. Tudo em que me tornei hoje devo à música — diz Clariana.

Outro exemplo de êxito do programa é Ryan Sampaio, de 15 anos. Ele começou no Jovem Aprendiz aos 7 anos, na fase de iniciação musical. Depois, passou pela orquestra intermediária e hoje faz parte da Orquestra Jovem Aprendiz, nível máximo no programa. Ryan também é suplente na Orquestra Petrobras Sinfônica e integrante do Trio Solos, pelo qual já se apresenta profissionalmente em eventos na cidade.

Todos os alunos são acompanhados de perto por Daniel Oliveira, coordenador do programa. O mestre sabe a história de cada um, e ressalta a importância das individualidades.

— Ninguém é uma máquina, um número que preparamos para a orquestra do programa. Preparamos nossos alunos para a vida. Mesmo aqueles que não seguirão carreira profissional passam por uma influência positiva — diz Oliveira.

Para o presidente da Fundação de Artes de Niterói, André Diniz, a possibilidade de o Jovem Aprendiz se tornar um patrimônio imaterial é uma espécie de coroação:

— Eu conheço o programa desde a época em que era estagiário. Já esteve meio desassistido, mas atualmente é uma referência. É proporcionalmente o maior do Brasil. Temos intercâmbios com outros países, como Noruega e Alemanha. O projeto é uma prova de que estamos no caminho certo.

Na prática, o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro é um reconhecimento da importância do programa, o que pode ajudar a resguardá-lo em futuras gestões, mas não garante repasses de verba do estado ao grupo, por exemplo.

Em 16 anos de existência, o Jovem Aprendiz já atendeu mais de 20 mil alunos. Atualmente, 2.500 estudantes participam do programa, para quem tem até 23 anos de idade. Boa parte dos estudantes vem de 20 escolas municipais parceiras. Cada núcleo integra cerca de três escolas. Há núcleos clássicos e núcleos populares.

Na sede própria, uma conquista de três anos apenas, estudam cerca de cem alunos que fazem parte das orquestras do programa. Cada aluno recebe uma bolsa de R$ 200 e um vale transporte que possibilita os deslocamentos para os ensaios.


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